DUSTMAZE

DUSTMAZE é um mundo quebrado não por um fim, mas por muitos meios.

O firmamento já não fulgura com promessas, senão com lembranças apagadas e ecos de orações que sequer sabem a quem se dirigem.

Outrora mantido por quatro Predecessores — Sinzazz, o Primeiro Terráqueo, Ramszali, o Conde Cadente, Argyros, o Serralheiro, e Belisima, a Dama de Vermelho — o mundo hoje jaz em estado de desequilíbrio calado, como um corpo que respira por inércia, mas não por desejo.

As cidades são fortalezas contra o invisível e o inevitável.
O pó cobre a história, a voltagem estala sem fio condutor, a prata perde o brilho, e o sangue — o sangue se transforma em óleo.

Deuses menores, nascidos das sobras, murmuram em fendas e frestas, cobrando fidelidade com visões, febres e acordos de sombra. Suas faces não são vistas — são sentidas: em enjoos sem causa, em combustões súbitas, em silêncios que paralisam.

A Morte aqui não é uma porta — é um espelho que te observa, esperando tua imagem envelhecer.
Pois mesmo o além se vê dividido: entre o Belo Céu, onde o bem floresce antes de ser esquecido, e a Voragem, onde o mal se arrepende em mil cortes antes de ser dissolvido. Entre ambos, vagam as Visagens, essências encalhadas, trêmulas, tingidas pelas emoções que as impediram de partir.

As raças selvagens, outrora vistas como irmãos elementais, hoje habitam ruínas, desertos e cavernas fundas — lembranças perigosas de uma criação incompleta.
Enquanto isso, a humanidade, mistura de tudo e de nada, resiste não por glória, mas por hábito.

Este é o mundo de DUSTMAZE:
Um labirinto onde o pó é rei, o tempo é mentiroso, e os deuses andam de cabeça baixa.

VERSÃO ATUAL SISTEMA: V1.6

VERSÃO ATUAL UTILITÁRIOS: V1